Nouvelles du Brésil: minha participação em coletânea francesa.
Quem escolhe a carreira literária sabe que terá um árduo caminho pela frente. Não é nada fácil publicar o primeiro livro, escolher a melhor editora para enviar seu original e, depois de publicado, enfrentar a síndrome do segundo livro. A partir daí começa-se a sonhar mais alto, inclusive com uma possível publicação no exterior, o que depende de inúmeros fatores. Pois estou vivendo um desses momentos incríveis em que, mesmo com apenas dois livros publicados no Brasil, acabam de sair dois textos meus em uma coletânea francesa. Leia mais abaixo.
Nouvelles du Brésil: minha participação em coletânea francesa
Acaba de sair na França a coletãnea Nouvelle du Brésil, uma coleção de novelas (ou contos) sobre o Brasil escritos por autores brasileiros. O livro é uma publicação da editora Éditions Reflets d’Ailleurs. Criada originalmente para publicar uma coleção de relatos de viagem, desde 2007 a editora diversificou sua linha editorial criando seis novas coleções e publicando uma dúzia de livros por ano em áreas que incluem literatura e cinema infantil. Suas publicações são motivadas pela riqueza e diversidade das diferentes culturas, muitas delas dedicando-se a mostrar a produção literária de um país específico, como é o caso desse Nouvelles du Brésil.
A coletânea traz oito histórias de ficção onde é possível vislumbrar e reconhecer aspectos sociais e culturais do país. São histórias relacionadas a questões contemporâneas como crime, mas também questões relacionadas com as histórias imaginárias e fantásticas da herança de lendas e seres folclóricos brasileiros. Além de ter sido selecionada para a coletânea, tenho o imenso prazer de ser a única autora que tem dois contos participantes no livro. E é um orgulho estar ao lado de nomes já consagrados e outros novos expoentes da nossa literatura, como Pedro Bandeira, Sérgio Rodrigues, José Arrabal, Allan Pitz, Ademir Pascale e Aline TKM. Meus dois contos que fazem parte da coletânea são Règlement de comptes (Acerto de contas, no original), excerto inicial na imagem abaixo, e Iemanja (Iemanjá americanizada, no original).
Ao final do livro, após a biografia dos autores, está uma parte documental que enriquece a leitura dos textos, além de contribuir para um maior entendimento da cultura brasileira (veja imagem abaixo). Além de um glossário com palavras como açaí, curupira e forró, há contextualizações de várias referências que aparecem nos contos, como favela, Maracanã e Iemanjá (que aparecem nos meus textos), e também carnaval, samba, cultura indígena e negrinho do pastoreio, entre outras. Há também uma parte dedicada à xilogravura e literatura de cordel, já que os textos são ilustrados pelas belíssimas xilogravuras do artista José Costa Leite, conhecido cordelista e xilogravurista nascido na Paraíba e vivendo atualmente em Pernambuco.
Para saber mais sobre essa obra e também como adquiri-la, visite o site da editora Éditions Reflets d’Ailleurs.
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