Você já leu algum livro que, passadas algumas páginas, ainda não sabia nada sobre a história e seus personagens? Isso é mais comum do que se imagina: uma história que demora a começar. E isso é fatal para o leitor, que, sentindo-se desmotivado, sem nada que o prenda àquele texto, não tardará a largar o livro e trocá-lo por outro. E você não vai querer que o leitor faça isso justamente com o seu livro, certo? Então leia o post até o fim para entender por que isso acontece e como evitar.
O plot tem que estar claro desde o início, para que o leitor entenda que narrativa ele irá acompanhar. A história precisa começar na primeira página, no primeiro parágrafo, se puder, na primeira linha. É isso que vai prender o seu leitor. Algo que ele pense: isso vale a pena ser lido. A partir daí, depois de fisgado pela história, você pode se demorar em outras passagens, até mesmo contar toda a história passada dos personagens, que ele vai aceitar. Uma história que demora a começar traz em seu início, normalmente, reflexões do autor ou descrições detalhadas de fatos passados, personagens ou cenários. Esses elementos são importantes para a trama, sim, mas só depois que o leitor souber qual é a trama.
Livros de ficção não têm Introdução, apenas livros de não-ficção. Livros de ficção podem ter Prólogo, mas há controvérsias sobre o uso ou não de tal recurso, justamente porque ele adia a história. O leitor, ao começar a ler seu livro, quer entrar na história que você tem para contar. E você quer que ele sinta-se fisgado e a leia até o final. Então, fuja da tentação de incluir um Prólogo se ele não tiver uma função clara na narrativa. Sim, há livros com Prólogos incríveis, que acrescentam muito à história. Se esse é o seu caso, siga em frente. Mas se, por outro lado, você escreveu um Prólogo que apenas adia a sua história, jogue-o fora sem dó nem piedade. Certamente o que está escrito nele pode ser incluído ao longo da trama sem nenhum prejuízo.
Uma das maneiras mais eficientes de promover o envolvimento do leitor com a história é por meio do personagem, é ele que importa. É o personagem que irá sensibilizar o leitor, cativá-lo, gerar empatia… então é preciso fazer com que o leitor se importe com ele, se preocupe, torça e tema por ele. E o leitor conhece o personagem em ação, fazendo algo ou sofrendo algo, não você falando sobre ele. O leitor não quer saber a vida pregressa dos personagens, a menos que esteja tão envolvido com eles que se importe com o que aconteceu antes de a história começar. Mas antes ele precisa se apaixonar pelos personagens. Primeiro coloque-os em ação, depois conte sobre eles, porque aí o leitor vai se interessar.
Então não demore a colocar seu personagem principal em cena. Histórias são sobre pessoas, e o leitor vai querer saber quem é a pessoa que ele irá acompanhar por todo o livro. O ideal é que o protagonista apareça na primeira página do livro, mas há quem defenda que isso deve acontecer já no primeiro páragrafo. Colocou seu personagem na primeira linha? Maravilha! A sua história está prestes a começar.
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